Roberto Teixeira Leal
Nasceu aos 28 de abril de 1944, na capital paulista. Filho de Walter Teixeira Leal e Pilar Bolonha Leal e único irmão de Valdelice Leal Marques.
Espírito alegre, tranquilo e muito independente, aos 13 anos entra no Senai e logo se descobre mexendo com aço, solda, fundição… Segue para a escola técnica, formando-se em desenho industrial.
Aos 19 anos assume o sustento da casa após o abandono paterno do lar, sendo impelido a desistir dos estudos. Após cinco anos, em 1968, por intermédio do futuro sogro, que sempre foi grande amigo e verdadeiro pai, conhece Marilene. Casam-se após 2 anos de namoro e dessa união nascem Maria Cláudia, Adriana e Caio.
Sempre criativo e habilidoso, seu prazer era transformar e recuperar peças danificadas, inclusive carros batidos. Foi assim, que durante muito tempo, obteve os recursos financeiros necessários para maior tranquilidade da família crescente.
Em 1989, passa a interessar-se pelas questões espirituais e após frequentar outras Casas Espíritas, chega ao Nosso Lar e ao GEEM por indicação da cunhada Cida, ouvinte do Programa No Limiar do Amanhã que o GEEM apresenta há 30 anos na Rádio Morada do Sol, também conhecida por Rádio Mulher de São Paulo.
Floresceu, então, nova fase em sua busca espiritual, tornando-se assíduo frequentador do Centro Espírita Maria João de Deus em São Bernardo do Campo – SP, participando das atividades beneficentes do Nosso Lar e do GEEM para as quais trouxe também a esposa Marilene.
Roberto foi em vida aquela pessoa que fazia tudo no GEEM/Nosso Lar, pois, a par de suas atividades doutrinárias e assistenciais, mecânico habilidoso que era, dedicava-se às tarefas de manutenção técnica nas instituições e resolvia os muitos e frequentes problemas de urgência que surgiam. Em suma, vazamentos ou falta d’água inesperados, dificuldades no sistema elétrico, conserto de máquinas e bercinhos da creche que quebravam, doações a serem retiradas na Grande São Paulo, etc, etc, faziam parte do rol imenso de trabalhos de que participava Roberto, muitas vezes com o prejuízo das próprias atividades profissionais. E tudo fazia invariavelmente com o largo sorriso no rosto sereno.
No início de 2001, foi surpreendido por grave moléstia que lhe exigiu inesgotáveis demonstrações de coragem e abnegação, renúncia, força e fé. Sempre amparado pela família querida, que se ampliou com a chegada de genros, nora, netos e netas, desencarnou em 11 de fevereiro de 2002, aos 57 anos.
Foi com intraduzível alegria que tivemos a surpresa de receber – por via mediúnica -palavras de gratidão e reconforto do nosso amigo e companheiro de ideal, quinze dias após seu retorno à Pátria Espiritual.
Aqueles que, como nós, o conheceram só podem agradecer os momentos compartilhados e os sucessivos exemplos de humildade, resignação e confiança inabalável na Bondade e Justiça de Deus.
Unimos nossos corações em prece rogando a Jesus o abençoe e ampare, fortalecendo seus passos nessa nova jornada. Receba, querido amigo, as nossas mais puras vibrações de paz e amor.
Caio Ramacciotti