Determinismo e Liberdade

Observando que determinismo e livre-arbítrio coexistem nos destinos humanos, ajustemos o assunto às lições do trânsito no mundo, regido por leis que nos lembram a temática em exame.

Imaginemo-nos assumindo o compromisso de realizar certa viagem na Terra, que, no caso, seria uma nova reencarnação.

Nas diretrizes do inevitável, estão ingredientes importantes, como sejam:

O carro significando o corpo físico.
As companhias expressando a equipe familiar.
A estrada a percorrer.
A tarefa de base.
A obediência aos sinais.
O acatamento às ordens da guarda.
A apresentação de documentos legais.
A condução de recursos socorristas, indispensáveis à sustentação do veículo.
O pagamento de pedagem.
Os riscos naturais.

No campo da ação livre, ser-nos-á lícito considerar os pontos seguintes:

A proteção em favor da máquina para que a máquina nos corresponda à expectativa.
A observância aos preceitos do trânsito.
A colaboração espontânea com aqueles que nos cruzem o caminho para que acidentes sejam evitados.
O cuidado nas ultrapassagens.
A cautela contra brincadeiras e imprudências.
O apreço para com as autoridades.
A abstenção de avanços temerários.
O sustento da atenção no trabalho.
A previsão de crises prováveis com os elementos de solução aos problemas que possam surgir.

Segundo é fácil de ver, em qualquer viagem terrestre, estão juntas as obrigações fatais e as decisões independentes, em função concomitante.

Assim é a romagem da reencarnação nos caminhos planetários.

O espírito jaz temporariamente submetido a deveres inevitáveis, mas dispõe de livre-arbítrio para melhorar ou comprometer qualquer situação.

 

Do livro Amanhece, edição GEEM.