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Chico Xavier – 111 anos! Flávia Lentúlia – Edição 237
A Palavra de Emmanuel
(O pensamento do mentor espiritual de Chico Xavier a respeito de temas da atualidade: conselhos e ponderações sobre as atribulações de nossos tempos)
Pelo Lado Melhor
Para que a paz te abençoe a vida, abre as portas íntimas do entendimento, a fim de que a misericórdia se te instale no coração.
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Ninguém nega o mérito da crítica construtiva, nascida nos mananciais da Justiça, contudo, quanto puderes, deixa que a compreensão nascida do Amor te presida as manifestações.
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Conquanto estejamos todos submetidos aos princípios de causa e efeito, não olvidemos que Deus é Amor, concedendo-nos os recursos de que careçamos para a integração com as Leis Universais, que nos farão felizes para sempre.
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Para que a misericórdia te ilumine os sentimentos, considera os nossos irmãos, em Humanidade, pelo lado melhor em que estimariam estar agindo.
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Esse companheiro abandonou as tarefas que lhe competiam na seara do bem, no entanto, provavelmente, adotou essa medida não por espírito de infidelidade aos compromissos assumidos, e sim por lhe ter faltado a precisa resistência.
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Outro que entrou na sombra da delinquência não terá falhado porque a crueldade lhe dominasse o espírito, mas por não haver conseguido ainda senhorear a própria natureza, suscetível de queda, nas tramas da obsessão.
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Aquele outro, que desertou das obrigações domésticas, não haverá fugido aos próprios deveres por falta de amor aos familiares, e sim por lhe esmorecerem as forças no trato com as responsabilidades da vida.
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Outro ainda deslanchou para esse ou aquele hábito infeliz, não porque assim o desejasse, mas temendo resvalar na criminalidade a que se sentia impelido pela insistência de longas tentações.
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Deixa que a misericórdia te auxilie em todas as ocorrências, a fim de que possas tudo interpretar pelo lado melhor das pessoas e situações do caminho, de modo a que o lado melhor de teus problemas próprios seja também visto.
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Lembremo-nos de que Deus nos governa a cada um pelas forças da Justiça, mas nos compreende e espera a todos com o Infinito Amor; de nossa parte, uns diante dos outros, saibamos igualmente compreender e esperar.
Calma-Francisco Cândido Xavier/Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Edição GEEM
Flávia Lentúlia
O século primeiro da era cristã foi riquíssimo de valores espirituais, inspirados pela vinda de Jesus, que iluminou a Terra.
Reconhecido pelo precursor João Batista como o enviado de Deus, nosso Sublime Mestre em três anos reformulou o pensamento religioso do universo conhecido, em que o monoteísmo dos judeus convivia com inúmeras religiões politeístas, na Grécia, em Roma, entre os fenícios e sírios e nos povos da Mesopotâmia.
O ideal religioso judeu se voltava exclusivamente ao povo judaico, que não se misturava com outros povos, desde o exílio de Capela, ocorrido juntamente com os indianos, egípcios e arianos, como nos evidencia Emmanuel em A Caminho da Luz, obra recebida por Chico Xavier.
A vertente ariana povoou a Europa e América, miscigenando-se com os habitantes dessas regiões, ao contrário de como faziam os judeus.
Essa migração de Capela ocorreu em passado remoto, difícil de precisar.
Mas, seguramente na época das civilizações históricas que surgiram há três ou quatro mil anos antes do Cristo já eram evidentes o aperfeiçoamento físico e intelectual do homem da Terra, que trocou a roupagem do Pitecantropus Erectus pela do homem de Cro-Magnon, encontrado na França há mais de trinta mil anos e de que somos fisicamente próximos.
Essa evolução, devemo-la à influência desses migrantes, degredados de um mundo que gira em torno da estrela Capela, que nas noites de Verão vemos brilhar no céu do Hemisfério Sul, mais ao Norte.
Os arianos fizeram a história do mundo ocidental, assimilando a mensagem de Jesus e tornando o Cristianismo predominante em parte da Ásia, na Europa e na América Latina.
Particularmente em Roma tivemos o crescimento significativo do Cristianismo, tolerado por alguns imperadores, combatido por outros, até a adesão de Constantino aos valores cristãos no século IV.
E o fez devido a uma visão que teve às vésperas da batalha que lhe ampliaria o poder, acrescentando Roma ao Império Bizantino. Viu surgir no firmamento uma cruz iluminada com os dizeres: In hoc signus vinces (“sob este signo vencerás”).
Décadas depois, outro imperador, Teodósio I, oficializou o Cristianismo em Roma, sepultando os deuses politeístas.
Neste século primeiro, conviveram com a presença de Jesus na Terra, alguns imperadores romanos, entre eles, Augusto, Tibério e Nero, o implacável perseguidor dos cristãos, no que foi seguido por Domiciano.
Milhares de mortes ocorreram, nesse período, em que houve a decapitação de Paulo e a crucificação de Pedro por Nero.
Apesar de toda a perseguição, os romanos continuavam a se converter ao Cristianismo, a despeito das mortes no Circo Máximo, qual ocorreu com Lívia, a esposa do Senador Publius Lentulus, nosso Emmanuel, o mentor de Chico Xavier no século passado.
O romance Há Dois Mil Anos, obra prima de rara beleza, nos mostra o envolvimento do Senador com Jesus e sua mensagem de amor e caridade.
Na primeira viagem que Publius fez à Palestina, onde Jesus viveu e pregou, teve contato com o Mestre que, em Cafarnaum, à distância, lhe curou a filha Flávia Lentúlia da hanseníase e mostrou-lhe o novo caminho a seguir. Caminho que trilhou bem depois, à custa do grande sofrimento que a morte de Lívia lhe trouxera.
Buscou o senador, que escreveu bela carta ao imperador Tibério sobre Jesus, evitar-lhe a crucificação, mas não conseguiu convencer Pilatos a absolvê-lo.
A despeito de sua alta posição hierárquica, a decisão sobre o destino de Jesus cabia pela lei romana ao governador da província ocupada, no caso Pilatos, sem qualquer possibilidade de o senador modificá-la.
Reviu com imensa tristeza o Messias no Pretório, açoitado por decisão de Pilatos, que cedeu à pressão do Sinédrio.
Em verdade, o destino de Nosso Mestre estava escrito, como nos ensina o Velho Testamento, sobretudo em Isaías.
Nos últimos anos de vida em Roma do Senador, sem Lívia, sacrificada com altivez por ser cristã (trucidada pelas feras no Circo Máximo) e sem o filho Marcus, morto na Palestina, quem lhe deu amparo integral foram Ana, amiga fiel da família, e a filha Flávia, que fez de tudo para consolar o pai que se convertera à mensagem de Jesus pela dor decorrente da perda da amada esposa.
Sobrou-lhe de Lívia o camafeu que lhe dera de presente nos tempos venturosos, encontrado entre os restos mortais das vítimas de Nero, nas proximidades do Grande Circo.
Exilou-se em Pompeia, junto à filha Flávia e à serviçal Ana, que levara Lívia a ser cristã, levando-a às catacumbas de Roma. O marido de Flávia, Plínio Severus, juntou-se a eles, sendo todos atingidos pela lava decorrente da erupção do Vesúvio, ao fim do século primeiro.
Recebeu-os Lívia no Plano Espiritual.
Este século também foi rico pela atuação de Paulo de Tarso, que percorreu vasta área da Ásia Menor e Europa, pregando a mensagem de Jesus que ouvira no Caminho de Damasco: — Saulo, Saulo, por que me persegues!!!
Os outros apóstolos também partiram para as terras distantes da Ásia, pregando a palavra do Mestre, e foram martirizados por divulgar sua mensagem de amor e esperança.
Tudo o que descrevemos aconteceu ao longo do século primeiro, indelevelmente marcado pela presença de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por Ele, valorosos cristãos foram destroçados nos circos romanos e de outras comunas, qual o circo de Lion, França, onde a perversidade alcançou o clímax do sofrimento de cristãos, homens, mulheres e crianças que se tornaram missionários de Jesus.
Foi um século de extrema violência; contudo, um século em que a Palavra de Jesus se sobrepôs a tudo e permaneceu viva ao longo dos tempos vindouros.
Enviou o Mestre no século passado ao Brasil um missionário do bem, que, por quase cem anos, renunciou a si mesmo, dedicando-se com o empenho de Paulo de Tarso à vivência da mensagem do Rabi da Galileia:
— Chico Xavier, que completaria neste abril 111 anos!
A respeito de Há Dois Mil Anos, Chico esclareceu que, ao psicografá-lo, participava das cenas descritas por Emmanuel, qual se estivesse presente, assistindo a um filme, em que Nosso Mestre esclarecia o Senador sobre os caminhos novos que devia palmilhar, sob pena de pesados sofrimentos.
A profecia ocorreu integralmente com Publius Lentulus, com sua vida de imensas torturas.
Não temos qualquer dúvida em afirmar que no século passado, e em dois anos do século atual, Francisco Cândido Xavier foi o dedicado apóstolo de Jesus.
Simples, humilde, Chico, deixou-nos uma página de luz, ensinando-nos as lições de vida eterna de Nosso Senhor Jesus Cristo, desde os cinco anos até Jesus convocá-lo para o retorno à Pátria Espiritual, vivendo conosco 92 anos.
Alma querida e tão saudosa, parabéns pelo dois de abril!
Saudade!
São Bernardo do Campo, abril de 2021.
Caio Ramacciotti
Alegria
Alegria é o cântico das horas com que Deus te afaga a passagem no mundo.
Em toda parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza, e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar.
A água da fonte é carinho liquefeito no coração da terra, e o próprio grão de areia, inundado de sol, é mensagem de alegria a falar-te do chão. Não permitas, assim, que a tua dificuldade se faça tristeza entorpecente nos outros.
Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra a felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes. Abençoa e auxilia sempre, mesmo por entre lágrimas.
A rosa oferece perfume sobre a garra do espinho, e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz.
Meimei
Ideal Espírita / Francisco Cândido Xavier / Autores Diversos – Edição CEC
NOTÍCIAS
1- Iniciamos 2021 com a pandemia provocando tanto sofrimento às famílias que permanecem com a dor da perda de seus entes queridos. É o momento de orarmos com fervor pelas almas que partiram e por seus familiares, rogando aos Benfeitores Espirituais que os tranquilizem.
2- Solicitamos ao amigo leitor que, conhecendo famílias que perderam entes queridos, sugira-lhes contato com o GEEM por telefone, e-mail ou whatsapp.
Assim, lhes enviaremos, gratuitamente, uma coleção de livros psicografados por Chico Xavier, com mensagens de entes queridos que retornam para tranquilizar os familiares, como já fizemos de meados de 2020 até hoje a mais de 300 famílias.
3- O GEEM realiza desde 2020, às segundas feiras às 20h, via digital, as reuniões de estudo do Evangelho do Centro Espírita Maria João de Deus. Você pode acompanhá-las via computador ou celular. Entre em contato conosco pelos telefones, e-mail ou whatsapp, mencionados na página seguinte.
4- Grupos que divulgam Chico Xavier:
Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Carlos Sanches dirige o Grupo Espírita Recanto da Prece Eurípedes Barsanulfo, dedicado a Chico Xavier com a ativa participação da esposa Beth e do casal Luiz Fernando e Denise.
Edjane Coslar dirige em Colônia – Alemanha o Grupo Espírita Cantinho do Chico.
Em Estocolmo – Suécia, Geysa Salgueiro divulga ativamente a vida e obra de nosso saudoso Chico.
A esses grupos o respeitoso alento do GEEM- Grupo Espírita Emmanuel, constituído em 1967, também vinculado à divulgação da vida e obra do saudoso Chico.
Em verdade, a divulgação do nosso apóstolo de Jesus no século passado teve a participação irrestrita de Rolando Mário Ramacciotti desde 1950, com a fundação do Nosso Lar – Instituição Filantrópica de Amparo à Criança, entidade co-irmã do GEEM, em Garça(SP) e que Rolando trouxe em 1964 para São Bernardo do Campo(SP), objetivando melhor futuro para os órfãos da entidade.
Jesus nos inspire e abençoe.
Conheça Nossas Atividades
I – Departamento Editorial Batuíra
– Vida e obra de Francisco Cândido Xavier
– Edição de livros e da revista Comunicação®
– Centro de Estudos Chico Xavier
– Divulgação Braille Casimiro Cunha
Reuniões Espíritas:
Centro Espírita Maria João de Deus
São Bernardo do Campo (segunda-feira às 20h e sábados às 16h)
Programa No Limiar do Amanhã
(sábados às 19 horas)
Rádio Morada do Sol – São Paulo – SP
(AM-1260 kHz)
Rádio Morada do Sol – Araraquara – SP
(AM-640kHz)
(ouça-o também em nosso site)
II – Departamento Filantrópico Nosso Lar
Atendimento a famílias e gestantes:
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Colaboração: Vivaldo da Cunha Borges – in memoriam
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