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Chico Xavier e Clóvis Tavares – Emmanuel e Paulo de Tarso – Edição 240
A Palavra de Emmanuel
(O pensamento do mentor espiritual de Chico Xavier a respeito de temas da atualidade: conselhos e ponderações sobre as atribulações de nossos tempos)
Seguindo Adiante
Por mais se te fale de calamidades e crises, não permitas que o desânimo te alugue o coração para os comícios da rebeldia.
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Investir os valores do tempo em palavras de pessimismo é o mesmo que injetar venenoso entorpecente no espírito de quem ouve.
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Somos todos na Terra criaturas em crescimento espiritual, dentro da perenidade da vida.
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De quantas experiências precisou o homem para alcançar determinadas realizações do progresso exterior? Quantas esperanças frustradas e quantas existências desfeitas, para que a indústria seja hoje o grande facilitário do trabalho, para que a mente humana aprenda a raciocinar?
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Efetivamente, observas pelos olhos da imprensa escrita e radiotelevisada as imensas lutas que se desenrolam de povo a povo. Dramatizam-se delitos, patenteia-se o recrudescimento da crueldade que transparece do comportamento das criaturas, especialmente daquelas a quem o abuso dos tóxicos desfigurou o pensamento.
Multiplicam-se os processos da delinquência, vaticinam-se desastres, mas raros são aqueles que anotam:
― o progresso constante das ciências psicológicas, curando a loucura e salvando vidas;
― o trabalho indescritível dos que combatem o emprego inadequado dos alucinógenos;
― o esforço gigantesco de quantos se empenham a cercear a violência e destacar a presença da Divina Sabedoria, conservando a Terra por nave prodigiosa, evoluindo em rumo certo.
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Haja o que houver, trabalha na edificação do bem e segue adiante.
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Reflete na semente, vencendo os obstáculos do solo para desabrochar com a finalidade de servir.
Medita na árvore podada, melhorando a produção que lhe é própria.
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Dor, na maioria das vezes, é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual.
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Problema é desafio indispensável ao aprimoramento do raciocínio.
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Dificuldade mede eficiência.
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Ofensa avalia a compreensão.
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A própria morte é nova forma de vida.
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Por mais te requisitem a presença na retaguarda, presta à retaguarda o auxílio que se te faça possível, mas segue para a frente.
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Não descreias do bem. O mal é sempre desequilíbrio, e todo desequilíbrio reclama reajuste.
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Ainda mesmo que te encontres em tamanho labirinto, e que a vida te pareça extensa noite, recorda que as estrelas reinam sobre as trevas e
que, por mais espessas se mostrem as sombras noturnas, determinam as Leis de Deus que amanhã seja novo dia.
Emmanuel
(Inspiração – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel. Edição GEEM)
Chico Xavier e Clóvis Tavares
Clovis Tavares, missionário de Jesus, nasceu em Campos dos Goytacazes, cidade do norte fluminense banhada pelo mar e pelo petróleo!
Conheceu Chico Xavier no Rio de Janeiro, em junho de 1936. Foi o reencontro de uma alma querida que lhe deu paz e alento ante tanta dor causada por dolorosa situação: sua noiva, Nina Arueira, falecera poucos dias antes do casamento.
Chico devolveu a paz interior ao ilustre advogado e professor, profundo conhecedor do Direito Internacional e da História Universal. Desde
então a total dedicação ao Divino Mestre teve, como palco de suas incansáveis atividades, a Escola Jesus Cristo, que fundou em sua terra natal.
Foram décadas de renúncia e intenso lavor espiritual, envolvidos nas bênçãos da Terceira Revelação. Chico Xavier e Emmanuel foram os
amigos sempre presentes em suas lides. Reconfortou-o, também, o lar abençoado que constituiu com a esposa Hilda e os filhos queridos.
Sua existência terrena, que se concluiu a 13 de abril de 1984, aos 69 anos, foi escrita com luminosa pena de tinta inapagável, sempre voltada ao socorro de irmãos em sofrimento, com a total vivência dos ensinos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Deixou-nos trinta livros editados, em que encontramos lições de amor e esperança. Um deles, sobre João Batista, foi, sem dúvida, o mais completo estudo que encontramos sobre o precursor do Cristo.
Em Amor e Sabedoria de Emmanuel,1 nos é prudente destacar excelente texto de Clóvis Tavares, em que relata o aparente ocasional encontro do senador Publius Lentulus com Paulo de Tarso na Roma Antiga, durante o apavorante império de Nero, pouco depois da perda de Lívia, devorada, em louvor ao Mestre, pelas feras do malfadado imperador.
Assim nos relata o senador Publius Lentulus o diálogo com Paulo de Tarso na Porta Appia, a mesma por que passou Pedro, concitado pelo Mestre a retornar a Roma e cuidar de suas ovelhas:
— Conheci-o em Roma, nos seus dias de trabalho mais rude e de provações acerbas.
Vi-o uma vez unicamente, quando um carro de Estado transportava o senador Públio Lentulus, ao longo da Porta Appia, mas foi o bastante para nunca mais esquecê-lo. Um incidente fortuito levara os cavalos a uma disparada perigosa, mas um jovem cristão, atirando-se ao caminho largo, conseguiu conjurar todas as ameaças.
Avistamos, então, um pequeno grupo, no qual se encontrava a sua figura inesquecível. Trocamos algumas palavras que me deram a conhecer a inteireza de caráter e a grandeza de sua fé. O fato ocorria pouco depois da trágica desencarnação de Lívia, e eu trazia o espírito atormentado.
As palavras de Paulo eram firmes e consoladoras. O grande convertido não conhecia a úlcera que me sangrava no coração, todavia, as suas expressões indiretas foram, imediatamente, ao fundo de minhalma, provocando um dilúvio de emoções e esclarecimentos. Luzeiro da fé viva, Paulo não pode ser olvidado em tempo algum. Seu vulto humano é o de todo homem sincero que se toque do amor divino pelo Cordeiro de Deus. Ledeo e não vos arrependereis.
Clóvis Tavares nos revela ainda que Cneio Lucius lembra, em mensagem psicografada por Chico, que o Apóstolo da Gentilidade estendeu as bênçãos do seu auxílio ao culto senador romano, quando de sua desencarnação na tragédia de Pompeia, continuando a ampará-lo espiritualmente em suas posteriores existências terrenas.
E conclui: fica-nos a ideia clara de que o futuro da divulgação dos ensinamentos de Jesus já se começava a traçar na Roma das sete colinas,
sulcada pelas águas barrentas do Tibre, com o encontro de dois extraordinários romanos, um deles por adoção (Paulo de Tarso), que, nos séculos vindouros, tanto fariam junto a Kardec e Francisco Cândido Xavier, pela implantação na Terra do Espiritismo, que reconhecemos, conforme o mestre
de Lyon, como a Terceira Revelação, o Consolador Prometido por Jesus.
É enfática para o leitor a descrição de minhas vivências com Chico Xavier. Relato-as repetidamente. Sempre que posso recordo os nossos memoráveis encontros desde 1959 e, sobretudo, após as revelações que me fez, a partir de dezembro de 1976. Em nossos reiterados encontros, Chico sempre buscava em sua memória um que outro pressuposto para falar de Clóvis Tavares.
Se Deus o permitir, brevemente, o GEEM, para alegria do Chico, de meu pai Rolando e do Clóvis, todos já na Vida Espiritual, editará excelente trabalho organizado por Flávio Mussa Tavares, ao qual nossos fieis leitores terão acesso.
Mais um ano se inicia.
Vivemos momentos difíceis em 2020 e 2021, devido à pandemia, que levou à vida espiritual mais de seiscentos mil brasileiros.
Muitos de nós lamentamos a perda de entes queridos, vitimados pela ação implacável do coronavírus. Nossa expectativa é que esses momentos tristes sejam “coisas do passado”.
Rogando a Jesus nos inspire em mais uma jornada, permitindo aos nossos Benfeitores que nos acompanhem, concluímos essa humilde homenagem a Clóvis, com algumas palavras de Chico, muito comovido, certa feita, ao recordar o amigo Clóvis, e que roubamos ao livro Sal da Terra 2, antologia dos escritos paternos organizada pelo seu filho Flávio Mussa Tavares.
— Clóvis não se afastará de nós, porque, em verdade, temo-lo cada vez mais vivo dentro de nós.
É a conclusão a que cheguei, porque ele, por si, é uma certidão de imortalidade em nossos caminhos.
Aquele coração abençoado, que palpitou entre os nossos, não pode estar ausente. Ele estará constantemente em nós e conosco, orientando-nos os
passos e refazendo-nos as forças. (Chico Xavier)
Emocionado, recordando um amigo que não conheci pessoalmente, senão uma vez no Rio de Janeiro, à distância, sem que pudesse abraçá-lo, mas que Chico me ensinou a admirar, dirijo-me a ambos com saudade e profundo apreço:
Chico Xavier e Clovis Tavares. Visitem-nos, almas queridas abençoadas por Deus.
Caio Ramacciotti
1-Ide
2-Grupo Editorial Scortecci
Fala em Paz
Justo lembrar: a voz humana está carregada de vibrações.
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Esforça-te por evitar os gritos intempestivos e inoportunos.
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Uma exclamação tonitruante equivale a uma pedrada mental.
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Se alguém te dirige a palavra em tom muito alto, faze-lhe o obséquio de responder em tom mais baixo.
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Os nervos dos outros são iguais aos teus: desequilibram-se facilmente.
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Discussão sem proveito é desperdício de forças.
Não te digas sofrendo esgotamento e fadiga para poder lançar frases tempestuosas e ofensivas; aqueles que se encontram realmente cansados
procuram repouso e silêncio.
*
Se te sentes à beira da irritação, estás doente e o doente exige remédio.
*
Barulho verbal apenas complica.
*
Pensa nisso: a tua voz é o teu retrato sonoro.
Calma – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel (GEEM)
O Culto do Evangelho no Lar
O Culto do Evangelho no Lar – pelo menos uma vez por semana – ser-vos-á uma fonte de alegrias e bênçãos.
Renovemos o contato com os ensinamentos de Jesus, tanto quanto nos seja possível, e não somente o lar que nos acolhe se transformará em celeiro de compreensão e solidariedade, mas também a própria vida se nos fará luminoso caminho de ascensão à felicidade real.
Batuíra
(Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier do livro Mais Luz – edição GEEM).
Roteiro
Escolher pelo menos um dia da semana e horário para reunião com família.
A pontualidade e a assiduidade são importantes.
Providenciar uma jarra de água para fluidificação.
Iniciar a reunião com uma prece de abertura.
Ler um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo e uma mensagem de um livro de Chico Xavier.
Podem ser feitos comentários sobre os temas lidos.
Terminar a reunião com uma prece de encerramento, rogando a Jesus a proteção do lar e de parentes, amigos, pessoas que sofrem etc.
Servir a água fluidificada aos presentes.
É desaconselhável qualquer manifestação mediúnica durante a reunião.
Duração: aproximadamente 15 a 30 minutos.
NOTÍCIAS
1- O GEEM conclui o ano de 2021 e inicia 2022 com o envio de livros de Chico Xavier contendo mensagens de familiares que partiram, dirigidas aos pais e familiares em sofrimento, consolando-os com textos comoventes, psicografados pelo saudoso apóstolo de Pedro Leopoldo. Em 2020, enviamos 1.000 coleções de quatro livros, que enxugaram lágrimas de mães saudosas. Pedimos ao leitor que
divulgue nosso programa. Assim, livros de Chico Xavier visitarão lares em sofrimento. Ajudem-nos!
2- Graças ao milagre da comunicação, devido à pandemia que ainda está presente entre nós, as reuniões públicas de nosso Centro Espírita Maria João de Deus continuam a ser feitas todas as segundas-feiras das 20h às 20h30, via internet, com elevado número de participantes. Se você desejar orar conosco, entre em contato. Para contatar-nos, veja as informações na página 18.
3- Continue ouvindo nosso programa radiofônico, que, desde 1971, vai ao ar todos sábados, às 19h, nas rádios Morada do Sol de São Paulo e Araraquara
(Ver Página 18).
Conheça Nossas Atividades
I – Departamento Editorial Batuíra
– Vida e obra de Francisco Cândido Xavier
– Edição de livros e da revista Comunicação®
– Centro de Estudos Chico Xavier
– Divulgação Braille Casimiro Cunha
Reuniões Espíritas:
Centro Espírita Maria João de Deus
São Bernardo do Campo (segunda-feira às 20h e sábados às 16h)
Programa No Limiar do Amanhã
(sábados às 19 horas)
Rádio Morada do Sol – São Paulo – SP
(AM-1260 kHz)
Rádio Morada do Sol – Araraquara – SP
(AM-640kHz)
(ouça-o também em nosso site)
II – Departamento Filantrópico Nosso Lar
Atendimento a famílias e gestantes:
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Diretor: Caio Ramacciotti
Jornalista Responsável: Mário Augusto R. Vilela
Colaboração: Vivaldo da Cunha Borges – in memoriam
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