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Revista Comunicação #251 – Julho / Setembro 2024

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Usabel de Aragão a Rainha Santa – Edição 251

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A Palavra de Emmanuel

(O pensamento do mentor espiritual de Chico Xavier a respeito de temas da atualidade. Conselhos e ponderações sobre as atribulações de nossos tempos)

 

CULTO DO EVANGELHO NO LAR

Ensina-nos Batuíra, em Mais Luz (GEEM), que o Culto do Evangelho em casa, com a presença de nossos Benfeitores, é essencial à nossa paz de espírito.

Aos leitores da revista que o desejarem, enviaremos também o livro Dia a Dia com Chico e Emmanuel, apropriado à leitura no Culto do Evangelho no Lar.

Prova e Julgamento

Decerto que o Senhor nos terá advertido contra os riscos do julgamento, observando-nos a inclinação espontânea para projetar-nos em assuntos alheios.

*

Habitualmente, perante os nossos irmãos em experiências difíceis, estamos induzidos a imaginar neles o que sentimos e pensamos acerca de nós próprios.

Encontramos determinada criatura acusada desse ou daquele delito.

E logo, frequentemente, passamos a mentalizar como teria sido a falta praticada, fantasiando minudências infelizes, a fim de agravá-la, quando muitas vezes a pessoa indiciada tudo promoveu de modo a poupar a suposta vítima, resistindo-lhe às provocações até às últimas consequências.

Surpreendemos irmãos considerados em desvalia moral. E, de imediato, ao registrar-lhes o abatimento, ideamos quadros reprováveis de conduta sobre as telas de inquietude em que terão entrado, emprestando-lhes o comportamento talvez menos digno que teríamos adotado na problemática de ordem espiritual em que se acharam envoltos, quando, na maioria das ocasiões, são almas violadas por circunstâncias cruéis, à feição de aves desprevenidas, sob o laço do caçador.

*

Abstenhamo-nos de julgar os irmãos supostamente caídos. O Senhor suscitou a formação de juízes na organização social do mundo, para que esses magistrados estudem os processos em que nos tornemos passíveis de corrigenda ou segregação, conforme o grau de periculosidade que venhamos a apresentar na convivência, uns com os outros.

Por outro lado, os princípios de causa e efeito dispõem da sua própria penalogia ante a Divina Justiça. Cada qual de nós traz em si e consigo os resultados das próprias ações. Ninguém foge às leis que asseguram a harmonia do Universo.

*

Diante dos companheiros que consideres transviados, auxilia-os quanto possas. E, onde não consigas estender braços de apoio, silencia e ora por eles. Todos somos alunos na grande escola da vida.

Consideremos que toda escola afere o valor dos ensinos professados em tempo justo de exame.

Os irmãos apontados à apreciação dos júris públicos são companheiros em prova. Hoje será o dia deles, entretanto, é possível que amanhã o nosso também venha a chegar.

Francisco Cândido Xavier – Na Era do Espírito – Edição GEEM

Isabel de Aragão

(A Rainha Santa e a transformação dos pães em rosas)

Filha do rei Pedro III de Aragão, Isabel nasceu a 4 de janeiro de 1271, retornando à Pátria Espiritual em 4 de julho de 1336.

Tornou-se rainha de Portugal em virtude de seu casamento com o rei D. Dinis. Dessa união nasceram dois filhos: Afonso, que viria a ser rei, e Constança, que se tornou rainha de Castela, hoje Espanha, por seu casamento com Henrique IV.

Entre outros trabalhos escritos sobre Isabel de Aragão, a Rainha Santa, o livro de Mário Domingues, escritor português, destaca-se pela riqueza de informações e a maneira respeitosa com que se refere à santa mulher, que marcou época na Península Ibérica.

O autor faz também elogiosas referências a D. Dinis, com especial ênfase aos tempos por eles vividos, do final do século XIII ao início do século XIV. Aos leitores, sugerimos o livro D. Dinis e Santa Isabel de sua autoria, editado em Portugal.

O jeito afetivo, ao referir-se à Rainha Santa e a D. Dinis, seu marido, rei de Portugal na época mencionada, pode ser observado nas citações que o autor faz dessas extraordinárias figuras:

  1. Dinis:

Não precisou D. Dinis de cometer espetaculares façanhas guerreiras para se cotar como o monarca de maior envergadura de estadista de toda a primeira dinastia, e talvez de toda a Europa do seu tempo.

Isabel de Aragão:

A bonita lenda que atribui a D. Isabel o milagre das rosas (milagre que já se atribuíra a sua tia-avó, outra rainha santa do mesmo nome, que reinara na Hungria e que tanto impressionara a infância da sobrinha) conta que, levando a bondosa soberana ocultos no regaço alguns pães para distribuir pelos pobres, os transformou em rosas, quando seu régio esposo, desconfiado de que ela esbanjava os bens em esmolas, a convidou a que revelasse o que ocultava.

  1. Dinis, rei entre 1279 e 1325, viveu situação difícil no final de seu longo reinado, dedicado à guerra civil de seis anos, provocada pelo filho, herdeiro do trono. 

Prestigiou o terceiro estado, representado pela burguesia ainda em formação, e que se foi constituindo ao longo dos séculos em Portugal, num dos três extratos sociais, a par da nobreza e da igreja cristã, unidos desde a queda de Roma no século V. Essa ligação mereceu de Mário Domingues a seguinte expressão:

A nobreza ficou cristã e a igreja tornou-se feudal!

Fato muito significativo, pois, com os nobres e reis cristãos, a religião se ampliou pelos territórios formados na Europa Ocidental, com especial destaque à atuação do rei Clóvis I, fundador do estado francês.

A igreja, por sua vez, tornando-se feudal, cresceu em seu poder territorial com as terras e bens que herdava dos reis e, muitas vezes, dos fiéis que lhe destinavam suas posses em testamento.

A Rainha Santa sempre se dedicou à paz e à caridade, beneficiando os pobres do terceiro estado. Merece ênfase sua atuação para cessar a longa guerra civil entre D. Diniz e o filho herdeiro, temeroso de que o pai lhe tirasse o direito à sucessão real, em favor do filho bastardo, Afonso Sanches.

Sofrendo com o iminente confronto entre pai e filho em Lisboa, na freguesia de Alvalade, a Rainha Santa, no cenário do conflito, ajoelhou-se ante Afonso e suplicou-lhe que cessasse as hostilidades com o pai. O filho a obedeceu.

Quando D. Diniz faleceu, Pedro, seu neto, tinha 5 anos. Seria o sucessor do pai Afonso IV, que assumira o trono.

Isabel conversava muito com ele até a sua mocidade, quando a Rainha Santa veio a falecer. Insistia com o futuro rei de Portugal sobre a necessidade de adotar os princípios da paz e da justiça.

Graças à Rainha Santa, no reinado de Pedro I, Portugal conheceu dez anos sem guerras, vivendo em ‘longa tranquilidade’, conforme pondera Alexandre Herculano.

Ainda criança, Isabel aos onze anos foi levada pelo pai, o rei Pedro III de Aragão, à fronteira com Castela, de onde seguiria até Portugal. O rei, ao despedir-se da filha chorou lágrimas de saudade. Seu avô, Jaime, rei de Aragão, pai de Pedro III, entre todos os netos, dedicava a ela uma afeição especial.

  1. Dinis a aguardava em Trancoso, cidade da Beira Alta, situada no nordeste de Portugal, próxima à fronteira com Castela. Casaram-se, Isabel com 11 anos, ainda criança, e D. Dinis 9 anos mais velho.

Isabel recebeu vultoso dote, além de domínios na região da Leiria e de Alcobaça. Mas, seus recursos, sempre enriquecidos pelo rei, eram destinados à pobreza. Doava alimentos, roupas para o frio e efetuava curas milagrosas, como teria ocorrido ao beijar o pé gangrenado de uma mulher.

Osculava os leprosos que a procuravam, tão numerosos naqueles tempos de penúria, de peste negra e de guerras.

Os apóstolos do Mestre e, mais tarde, Paulo de Tarso, também efetuavam curas.

Penso que, à semelhança de Jesus, inúmeros desses enfermos que Isabel beijava foram curados.

Recebia ela, em palácio, com naturalidade, a população simples do reino, o que não era habitual nos tronos medievais.

Isabel de Aragão fez muito mais em sua nobre existência!

Faleceu em Estremoz, cidade próxima à fronteira com Castela, quando buscava chegar ao vizinho reino, para convencer o monarca Afonso Onzeno, seu neto, filho de sua filha Constança com Henrique IV, a cessar as desavenças com seu filho, rei de Portugal, Afonso IV, que ocasionavam a morte de portugueses e castelães, com a “guerra de fronteiras” entre os dois reinos.

Seu desejo era ser sepultada na igreja do Convento de Santa Clara, em Coimbra. Contudo, os assessores reais preocupados pelo intenso calor daquele verão, achavam prudente que o sepultamento ocorresse em Estremoz, porquanto durante a longa viagem seu corpo poderia exalar desagradável odor, decorrente da ação do calor.

Seu filho, o rei D. Afonso IV, não aceitou a sugestão, pois conhecia o desejo da mãe. A longa viagem trouxe uma agradável surpresa para todos. Do corpo da santa rainha fluía um perfume suave, que envolvia a todos os que a acompanharam até a chegada a Coimbra.

O neto Pedro, herdeiro do trono, acompanhou também, em lágrimas, o traslado do corpo da rainha.

Fora para ele a avó uma segunda mãe, que dele em Coimbra cuidou na infância e na adolescência, devido às obrigações reais da rainha Beatriz, sua mãe.

Pouco mais de 30 anos depois, Pedro enfermo, sob os cuidados do seu clínico, de sua companheira Beatriz Dias e de Estêvão Lobato, o amigo de todas as horas, ciente de que sua morte estava chegando, dirigiu-se até Estremoz.

Desejava morrer no palácio onde a avó falecera, situado na parte alta da cidade, o que não se realizou, pois pereceu no convento situado na parte baixa, não concretizando plenamente o seu sonho, falecendo na madrugada de 18 de janeiro de 1367.

No livro Mensagens de Inês de Castro, edição GEEM, destacamos que o nascimento de Chico Xavier, em 1910, foi preparado por Isabel de Aragão no Plano Espiritual, ficando ao encargo de Emmanuel as formalidades da execução do processo reencarnatório.

Merece menção a visita que a Rainha Santa fizera ao Chico, falando-lhe do significado da divulgação dos ensinos de Jesus e pedindo-lhe que distribuísse pães aos deserdados da fortuna, no que, de imediato, foi atendida.

Nas numerosas tardes de autógrafos por todo o país, sempre de cunho beneficente, as rosas estavam presentes, em louvor a Isabel de Aragão. Chico, a cada senhora que o cumprimentava, entregava uma rosa vermelha.

Reencarnaram no Brasil, à época do descobrimento, Emmanuel e D. Dinis, com os nomes de Manoel da Nóbrega e João Ramalho, nas primeiras décadas do ano de 1500.

À época da fundação de São Paulo, João Ramalho era casado com a índia Bartira. Tiveram uma menina de nome de Isabel, nome de sua esposa no velho Portugal três séculos antes.

(Do livro O Chico que Conheci

Caio Ramacciotti/Edição GEEM)

 

Nesta edição o GEEM Grupo Espírita Emmanuel, reverencia a nossa querida Benfeitora Isabel de Aragão.

O Valor da Oração

A madrinha do Chico, por vezes, passava tempos entregue à obsessão. Assim é que, nessas fases, a exasperação dela era mais forte. Em algumas ocasiões, por isso, condenava o menino a vários dias de fome.

Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum. À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada, que lhe perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.

Então, a senhora não sabe?

Explicou o Chico: – tenho passado muita fome.

Ora, você está reclamando muito, meu filho! disse Dona Maria João de Deus menino guloso tem sempre indigestão.

Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa…

A mãezinha abraçou-o e recomendou: Continue na oração e espere um pouco.

O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um grande cão da rua penetrou o quintal. Aproximou-se dele e deixou cair da bocarra um objeto escuro. Era um jatobá saboroso…

Chico recolheu, alegre, o pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a mãezinha ao seu lado, acrescentando:

Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.

E, despedindo-se da criança, acentuou: Como você observa, meu filho, quando oramos com fé viva até um cão pode nos ajudar em nome de Jesus.

 

Lindos Casos de Chico Xavier

Ramiro Gama – Lake

Notícias

1) O GEEM editou em 30 de junho de 2024, data em que recordamos o falecimento de de Chico Xavier, o livro Cartas de Chico Xavier. Destacam-se nesta obra  a simplicidade e a grandeza dalma de nosso saudoso amigo, que nos deixou há 22 anos.

2) Isabel de Aragão, a Rainha Santa da Península Ibérica é nossa benfeitora espiritual. Como rainha de Portugal nos séculos 13 e 14 foi a alma bendita que saciou a fome aos desvalidos, apaziguou as pendências entre os reinos de Portugal e Castela e fez da caridade a essência de sua vida. Foi santificada pela igreja tão-somente 200 anos depois. 

3) O Grupo da Fraternidade Espírita Chico Xavier de Nossa Senhora da Glória-MG iniciou pelo Telegram, no dia 12/03/2024, a radionovela do livro Luz que nunca se apaga pelo espírito Bento José (audiolivro psicografado por Sandra Carneiro.)

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I – Departamento Editorial Batuíra

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Capa e Arte: Alceu Arasaki
Colaboração: Vivaldo da Cunha Borges – in memoriam

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